Conservar a morte certa, a louca, a surda e a outra.
Pense ver a certa clara imersa
Pense ver a surda insana
Pense ver a cura!!
Imersa e pura
Sinto a doce cura nua e escura
Quero verte ardente em meu berço ausente
Quero verte ausente em meu berço
Quero verte doente e latente
Que a doença caiba em minha sede
Que a cura caia e não só me caia
Quero vê-la febril e ardente
Que a chama espalhe sedenta
Que a cura esvaia o doente
Que a cura me caia ausente
Que a cura me caia
Borbulham em minhas veias o fogo que me deixa cego e ausente
Quero a surda, muda, quero o mudo, mudo
Quero tela ausente e freqüente
Quero te la na chama,
Quero te la na cama
Quero te la em meus poros
Quero cada poro infestado com seu suor
Quero te la nua, insana e pura
Quero ter a tua, quero ter a sua
Quero o progresso, navegar no regresso e acreditar na minha mente impura.
Eduardo Manciolli
domingo, 13 de setembro de 2009
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Uma palavra: "provocante".
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