quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Carta Capital

    As sementes sorridentes que planto em meu feitio quase sempre feito do desfeito, quero me poupar e somente poupar aos meus próximos quero ter a fresta que rasga meu lúcido recurso, quero o selo da dor em molde e figurado, quero a extrema arrogância de minha intolerância reprimida na fonte de um sexto “quinteto”, a forma e o som que entôo é quase sempre irracional e passional, as mesmices as quais me deparo pelo caminho tolo e incumbido de dispersão maciça de uma fonte divina e quadrúpede, as centelhas de esmero repurgam um vomito sucumbido que me cai em âmbito quase sempre reluzente, os quadríceps de tua alma são os resquícios de meus rabiscos a forma e a vida que respira é quase sempre impassível de ternura, as vezes penso e existo, as vezes penso e desapareço a força e a hermética aplicada na impaciente alma furta todos os caprichos de uma atitude, as queixas e queixumes dos capciosos e facínoras que me rodeiam aplicam a mim a forma retrátil de ódio e emprego de força.

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